quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Hey, tu! Sim, tu!

Esclarece-me um coisa: Sexo escreve-se com "v" ou com "b"?

sábado, 8 de maio de 2010

Hedionda criatura. Seu poço de vermes nojento onde me apetecer defecar litros de caganeira amarela e cuspir o ranho puxado pelo nariz.
Apetece-me moldar a tua silhueta em barro molhado, fazer dela corcunda, deformada, amputada, espetá-la de alfinetes e gentilmente e com o prazer orgásmico da tortura cortá-la na face, saboreando a água que sai do barro como se fosse o teu sangue.

Em tempos amei-te, em tempos lutei por ti. Hoje desfaço-te. Só eu é que sei como e quando a tua vida acaba: porque eu próprio decido e executo tudo isso.

Onde antes nascia um sorriso, agora vejo uma cabra esfomeada e magra, carente de sexo rasca e fácil, e sabes a que me apela isso? A aproximar-me de ti, chamar-te rameira e com um riso frio de palhaço de circo pedófilo esbofetear-te com uma soqueira e depois um taco de basebol e depois um ferro. Contar os dentes que te caem a cada pancada e ver-te cuspi-los, inchada e desfigurada, ainda com gengiva agarrada à raíz. Mas não acaba aqui, não. Eu beijava-te mesmo assim, ainda desfrutava do sabor da tua boca com a minha língua e provava do teu sangue; e só acabava este ritual quase necrofílico de ser deturpado e animalesco quando ferrasse e arrancasse um pedaço do teu nariz e te esfregasse vidros moídos nos cantos dos olhos. Não tens a mania que és Santa? Então vais chorar lágrimas de sangue!

Eu espumo com a raiva que me consome as entranhas e sinto os orgãos implodir: Dás-me vómitos! E eu... Vomito. Vomito e desenho a tua cara em vomitado.

Seu animal, sua besta. Vou decepar o teu corpo, membro a membro, contornado os pontos principais de saída de sangue e acertando mesmo em cheio nos nervos para que sofras e te contorças até morte lentamente te bater à porta.

Prendo-te num poste de uma rua erma e dispo-te com um X-Acto; e se te cortar no processo... Oops, desculpa!
Sua reles imunda, exibe agora as mamas nuas como fizeste com meio mundo, como fizeste com ele. Exibe-as! O sangue que te escorre da cara pinga para cima delas - nem imaginas o quão sexy estás assim - e contorna, guiado pela suavidade da gravidade, os mamilos erectos pelos frio e pela vergonha da pouca consciência que te resta. E então encosto-te ao poste e na minha cara de louco transtornado vês, por entre os olhos semi-cerrados por vidros e sal - o passo seguinte, e arrepias-te e contorces-te ainda antes de eu o executar: isso mesmo, essa beata que tenho na boca é apagada num dos teus mamilos. O outro, aperto-o, torço-o, belisco-o e arranco-o com um alicate.

E subitamente...Morres de choque antes de poder avançar mais!. Mas isto não acaba por aqui. É que eu fiquei excitado com todo este processo e uma mulher mutilada é o prato do dia. Vou-me servir do teu corpo as vezes que me apetecerem. Até o deixo apodrecer de uso e abuso e quando cheirar demasiado mal, faço dele a minha sanita, uma vez que já não faz diferença.

Ah, a delícia de uma vida plena. Para já, bebo um copo de sangue e urina à tua saúde.

Insanus Sadistis

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Confucious says: A crowded elevator smells different to a midget.

terça-feira, 23 de março de 2010

Romeu, o Coveiro plebeu

O coveiro Romeu tinha
Um dia repetitivo:
Enterrar os mortos que vinham
E montar um ou outro jazigo.
Mas uma semana houve,
Que mais dura que as outras foi.
Enterrou um talhante de Fátima,
Mais um cavaleiro vomitado,
Que vinha solenemente montado,
Numa espécie de boi.
(E que estranho boi, aquele,
Com ares de demolhado;
Parecia feito de bolo caseiro
Mas com restos de comida colado)
E não fica por aqui,
O resto dessa semana trágica,
Pois teve ainda que enterrar
Uma pessoa paraplégica.
Eram então três caixões dispostos,
Em covas todas seguidas:
Para uma ia um aos bocados,
Para outra dois encharcados,
E na última um cortado às fatias.
Prestou-se assim o coveiro,
A enterrar os caixões de bom grado.
Com tudo as covas encheu,
Desde terra, a betão armado.
E terminado o tri-enterro,
Romeu esculpiu as três lápides,
Nelas gravou três inscrições,
Dignas de verdadeiros mártires:
"No primeiro túmulo, de fogo,
Jaz o insano D. Jacó,
Morto que trota para o Inferno
Num burro de pão-de-ló.
Durante a sua vida cruel,
Desafiou até deuses do Céu,
Iniciou uma guerra santa,
Mas não se sabe como morreu."
"Jaz o talhante, João Baptista,
Neste segundo túmulo, de chouriças,
Homem que morreu num clarão,
E que em Fátima, acabou com as missas.
Por isso não pode entrar no Céu,
Deixou a Virgem arreliada.
Rebentou com o seu altar,
E fez dos fiéis carne picada!"
"Neste triste terceiro túmulo,
Jaz um inocente, sem nada:
Atropelado por um camião de sucatas,
Numa cadeira de rodas kitada.
Descansa em paz, Matias, aleijado,
Vais agora para O Outro lado:
Pena que tenha de ser para o Inferno
Que o Céu de acessos é pobre,
E por ter escadas e não ter rampas,
É que a cadeira de rodas não sobe!"
Estando feitas tais inscrições
Faltava só enfeitar os jazigos
Foi Romeu em busca de flores,
Desconhecendo que o espreitavam perigos:
Ao virar a esquina do seu casebre,
Todo o solo estremeceu
E não resistindo o chão de betume,
E saíndo dele muito lume,
Algo pelo daí irrompeu;
Estacou Romeu no sítio,
A tremer, pois, assustado,
Incontinente, se urinou,
E fitou o visitante inesperado:
"Quem és tu e o que queres?
E porque apareces do chão?
Responde sapo cornudo,
Negro, cor de alcatrão!"
"Não sou sapo nem batráquio,
Eu sou Grémlin Alecrim,
Enviado do Sétimo Inferno,
Onde o sexo não tem fim!
Pelas últimas três oferendas,
Que acabaste de enterrar,
Mandou-me o Mestre cá acima,
Para te recompensar."
"E que recompensa é essa,
Oh Grémlin meio estranho?
Eu não vou a lado nenhum,
Mijei-me, preciso de um banho!
E que Mestre teu é esse,
E que têm esses mortos de especial?
Eu não ofereci nada a ninguém,
Que eu saiba não é Natal!"
"Coveiro, o meu Mestre é Lúcifer,
Dono e senhor do fogo eterno,
E esses mortos que enterraste,
Já estão à porta do Inferno:
Vão ser entrevistados,
Falar um pouco com o meu Senhor,
E ele, sábio decidirá
Qual o seu verdadeiro valor!
Agora, upa para baixo,
Que tenho mais que fazer,
Lá em baixo há muito quem te esfregue
Durante o banho, se te apetecer."
Ouvindo esta última parte
Algo em Romeu se levantou,
Foi em mergulho pelo buraco
E nem se despediu, feito ingrato,
Da terra que o criou.
Dele mais nada se soube,
E na terra ninguém percebeu
Que era quente e bem frequentado,
Sexual e movimentado,
O lugar onde estava Romeu.

Entretanto num lugar mais inóspito
Num buraco escuro de pedra maciça,
Encontravam-se três almas penadas,
E uma delas cheirava a chouriça.
Não se sabia bem quem ali estava,
Nem quantos estavam na mesma condição.
Sabiam é que eram vários
E que cheirava a vómito em decomposição.
Foi quando o fogo acendeu
E as paredes se iluminaram,
Que a sala de luz se encheu
E todos se entreolharam.
A reacção foi de espanto,
De escárnio e de ferocidade
E a discussão só foi evitada,
Por uma entidade gigante,
Demasiado feia para ser verdade.

Xico Cruz, o Merdas

quinta-feira, 18 de março de 2010

Jacó devasta Fátima

Lembro-mr de uma noite estar à lareira com trovoada em redor da casa e de a minha avó me contar esta história encantada:

João Baptista era um talhante,
Que vendia carnes e intestinos.
Tinha o estabelecimento em Fátima
E clientes peregrinos.
Especialidades, tinha muitas... Ver mais
E quase todas exclusivas
Todas de preços variáveis
Mas com descontos para velhas atrevidas:
Teta de vaca fumada,
Olhos de porco em manteiga,
Moelas de coelhos embebidas
Num molho roxo,
Que dava caganeira.
Costeleta de cavalo sifílitico,
Raspa de corno de boi selvagem.
Mas nada tinha mais saída,
Que olho de cú de carneiro,
Marinado no fumeiro,
E depois recheado com vagem.
Fazia enchidos de texugo
Com bucho de sapo torrado ao lume,
Depois adicionava-lhe silicone,
Como era seu costume,
Para enganar o cliente que os come,
E assim pareciam ter mais volume.
Cozia língua com paté francês
(Feito de ganso e faisão coxo),
Quando lhe acabava o frango,
Vendia coxas de mocho!
Mil e um molhos fazia,
Cada um para uma coisa só.
E todos eram caseiros,
Mas assavam os traseiros,
E retinham o cocó:
Pobres dos consumidores,
Lá ficavam com dores,
Mas na retrete, era o Fórróbódó!
Já tinha freguesia certa,
A esses até vendia fiado
Mas também se não pagassem,
Aumentava na carne de veado.
O negócio corria bem,
E João gostava do que fazia,
Mas um dia apareceu alguém
Que cantava outra cantiga:
"Sr. Baptista como está?
Quero propôr-lhe um negócio!
Trago-lhe um novo produto:
Pescoço de cabra com bócio!
A carne é tenra e suculenta,
Sem nervos e limpa de osso.
Vai bem com massas e vegetais,
E com arroz malandro de tremoço.
Até rivaliza com grandes carnes,
Vejamos o bife de cloaca!
Mas é esta é ainda mais indicada pra velhos,
Porque não agarra à placa!
E se for servida mal passada,
É que vê como de sabor é boa!
E não lhe pega doenças,
Como a carne de Ana Malhoa!"
Disse então o Baptista,
Gritando em estridente tom mi:
"Este talho é imaculado,
Não o quero ofendido por si:
Carne de Ana Malhoa,
Tal nojo até me dá oura,
É coisa que nunca entra aqui!
Não vendo carne pintadas,
Nem com excesso de hormonas!
Muito menos coisas empestadas
E com ares de matronas!
Mas o negócio até é jeitoso,
E ponderando, vou aceitar...
Olhe que com isso e carne de leproso,
A clientela vai adorar!"
Encomendou logo o Baptista
Caixas de carne sem fim
Aquela proposta era ouro branco,
Valia diamante e marfim!
Na semana depois dessa,
Chegou a dita encomenda:
Era em tanta quantidade,
Que pareciam na verdade,
Um divina oferenda.
Mas mal abriu a primeira o Baptista,
Percebeu a clientela a lástima:
Eram aquilo tudo bombas
E rebentou o Baptista
Com o dito Santuário de Fátima.
E voavam carnes queimadas
Misturando-se no ar com velas
Para os pobres era a chuva de estrelas,
Já os ricos fugiam delas.
Bem longe dali sorria
Outro personagem da cena
Enquanto o Baptista explodia,
Ele achava-se actor de cinema:
"Disfarçado te enganei,
Fazendo-me vendedor,
Mas eu não trabalho com carnes,
E do sangue até tenho horror.
O meu nome é, sim, Jacó
E sou pecador de nascença,
Agora que rebentei com Fátima,
Vou espalhar a minha presença!
De tão poderoso que sou,
Vou usar uma arma diferente,
Vou pegar num burro de pão-de-ló,
E assustar outra gente!
Rumo pois a terra incerta,
E sempre em frente irei.
Não há quem me faça frente
E se houver... Caguei!"

Seguiu então o senhor da guerra,
Rumo ao desconhecido.
Montado num burro estranho,
De pão-de-ló humedecido.
Quanto a Baptista, coitado,
Teve um fim que não merecia,
Ainda por cima que morreu,
Não vai poder ir para o Céu,
Porque rebentou a casa de Maria.

Só à pouco percebi que afinal as duas histórias estavam ligadas. Acho que ainda há mais, mas para já... Tenho que ir cagar :X

Xico Cruz, o Merdas

quinta-feira, 11 de março de 2010

O Burro e o Amo

Meninos e meninas, hoje vou-vos contar uma história que a minha avó me contava antes de me adormecer no calor dos seus seios, e que versa sobre esperteza e a importância de ter burros resistentes.

Um gemido horrendo assolou,
E toda a gente estacou,
Menos um que era deficiente
E, inocente, o perigo enfrentou:
"Quem vem aí de trás?
Aparece, ò Barrabás!
Que te corto num ninho a pila
Se não me dizeis quem sois!
E dou-a de comer aos bois
Quando acabar o feno magnífico
Pois que até lá aguenta
Conservada no meu frigorífico."
Ninguém respondeu,
E o deficiente estremeceu
De tanto tempo à espera:
Teve um espasmo nervoso
Antes de enfrentar a fera.
Logo a sua irmã acorreu
E enrolando um jornal lhe bateu:
"Asno, asno!
Disse-te que estivesses quieto.
Além de deficiente és insurrecto
E por isso levas no lombo
Com este jornal te tombo,
Para que aprendas o que é correcto!"
Então, outro grito,
E um choro de criança...
O medo fede pela vizinhança
E o Mal sem se revelar.
Começam as pessoas no pânico
A gritar e a correr em rodas...
Estúpidas, acabam por se vomitar todas
E sujam as roupas novas.
Então eis que o monstro aparece
Montado num burro de pão-de-ló:
"O meu nome é Jacó,
E venho praticar o mal,
Montado em pão-de-ló,
Vou acabar com o Natal!
Digam adeus ao bacalhau,
E ao presépio também
Isto será o Inferno,
Verão o que ele contém:
Chupa-chupas de cáries,
Bolos de romela amarela,
Programas da Júlia Pinheiro
E casas sem uma única janela.
Não há cães de estimação,
Nem desenhos animados
Esqueçam panados no pão
Governarão os abichanados.
Adeus verdes jardins
E bancos onde sentar
E os velhotes reformados,
Vão voltar a trabalhar!
A Floribela será ministra
E venerarão as galinhas,
Os homens ficarão sem picha
E as mulheres sem pombinhas
Ajoelhem-se agora perante mim
E venerem-me como vosso Mestre
Deêm-me jóias de marfim e já agora,
Digam-me que cheiro a vómito é este"

Bem, ao ouvir isto, o povo,
Acordou da sua condição
Podiam suportar tudo
Mas a Floribela a governar,
Isso não!
Pegaram então em froquilhas,
E beberam o sumo da uva
Afinal povo que é povo,
Luta bem é com visão turva!
Matias, o deficiente,
Recuperado da coça levada,
Quis também ir à luta,
Mostrar que sabia dar porrada.
Pegou do toco de madeira
A machada lá cravada,
E dando o seu grito de guerra
Partiu p'rá bofetada.
Azarado do rapaz
Que de treino nada tinha
Ao levantar a machada
Cortou a cabeça errada
A de Cremilde, a sua irmãzinha.
Ficou raivoso o rapaz
E dirigindo-se a Jacó
Gritou como o Tarzan faz
Tanto, até fazer cocó:
"Barrabás vai retro
Que agora isto vai azedar,
Depois de cagar nas calças
Não há como me envergonhar.
Não sei manejar a machada,
Mas ainda sei provocar dor!
Cuspo-te leite p'rós olhos,
Vais sofrer com o ardor!
Puxo teus cabelos com força
E faço o pontapé do porco
Arranco e bufo-te para a boca
Pêlos púbicos de cão morto!
Hei-de telefonar à Maya
E ao Claúdio Ramos também
E na Tertúlia-Cor-de-Rosa,
Vão-te tratar com desdém!
Atiçar-te-ei ciganos
E camelos marroquinos!
Prendo-te lagostas no escroto
E torço-te os mamilos finos."
Dizendo isto, foi Matias
A correr que nem um louco,
Na cadeira de rodas tunning,
Sem recear, nem um pouco.
Nem prestou atenção aos demais
Que por ele gritaram -"Matias...!"
E quando atravessava a estrada,
Despistou-se um camião de sucatas,
E cortou o rapaz às fatias!
O pânico assolou de novo
Com outra morte do pé para a mão
E a aldeia num gesto sincronizado
Voltou a vomitar no chão!
"Que nojo de terra esta,
Que ia eu escolher para reinar.
Isto não é gente, são cabras,
Que estão sempre a vomitar.
Trovão, vai a galope,
Outro sitio assolaremos.
Aqui há deficiente e porcos,
Não há motivos para que fiquemos.
Das trevas vos livro, ó gentes!
Já nem volto a pôr cá o corpo.
De tão enojado que estou,
Desta terra de bicho morto!"
Ia o burro a arrancar,
Quando um problema surgiu
Tanto vomitado fora
Que as pernas lhe atingiu.
E como o pão-de-ló é mole,
Com aquilo demolhou
E o burro partiu e caiu
E seu amo no pútrido tombou.
Gritava de nojo o amo
E o burro de dor também.
Mas como eles tinham sido maus,
Não os foram ajudar, ninguém!
E apodreceram no sítio
Sem se poder movimentar
Tornaram-se local de culto,
Para os miúdos que os iam gozar.

A história termina assim,
Com este triste fim.
Mais podia haver para contar,
Se o amo tivesse ido a outro lugar.
Mas a mania tomou conta dele
Desse senhor das trevas, Jacó.
Que sismara em invadir Vomilândia,
Num burro feito de pão-de-ló.
Agora não ficou para a História,
Por pouco esperto ter sido,
Se fosse num burro de bolo-rei,
Com a fruta cristalizada que tem,
Podia ainda estar vivo.

FIM

Xico Cruz, o Merdas

quarta-feira, 10 de março de 2010

Hey... Tenho que tomar banho amanhã!

Xico Cruz, o Merdas

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Poesia Gastronómica

Fiambre.

Rebentei a boca 3 vezes
De excesso de sal e gordo
Curado de porco-tordo
Por comer fiambre Nobre.

Quando acabou, senti-me pobre.
Era caro e durou pouco.
FIAMBRE DEIXAS-ME LOUCO!

Há quem peça para a droga,
Quem junte dinheiro para matar a sogra,
Mas eu peço para comer.
Pão, NÃO!
Que blasfémia de colhão.
Fiambre é que dá tesão.
E é de homem.

O que não é de homem é comer queijo,
É como ter medo de acentar tijolos,
É como fazer tapetes de arraiolos
É como não gostar de fiambre!

TRIM-TRIM!
Fiambre SIM!
Dá-me cócegas no cú,
Afasta Belzebú!
Purifica mim e tú!
FIAAAAMBRE! BRÉM-BRÉM.

MELÁ-MELÁ!
Fiambre de Massamá
TÉU-TÉU!
Fiambré é um pitéu!

Gosto de fiambre.

Fico louco quando esgota
Porque a minha mulher arrota
E o abecedário diz
Até conjugar fiambre
E parar por se sentir feliz!
Mas também infeliz, porque não há fiambre!

A vida resume-se a fiambre,
A isso e a tractores agrícolas,
Mas esses são para a terra!
O fiambre não. É para a boca.

Para mastigar e comer,
Durante esse tempo não se pode beber.
Senão entala-se e cospe-se o fiambre no desespero!
E o fiambre está caro.
E escasso. O do LIDL até está barato,
MAS É MERDA!
Não é de porco, é de foca!
Bicheza badalhoca que anda no mar.
O porco come restos e a foca come atum.
E sardinha!
Mas para o fiambre isso aninha,
Tira-lhe o gordo e o gosto,
Torna-o tosco.
É como fiambre de perú.
E de frango.
FODAM-SE, mais vale comer entranhas de cavalo.
Porque é cavalo.

E o cavalo é mais próximo do porco.

Fiambre. Quero é fiambre.


ADÉRITO FLORÊNCIO, 3º Batalhão de Infantaria, Angola, 1968, Regimento de Montezelo.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Dor/calendarização (!!!) e humanidade DECADENTe! Allé OPPP

Boi!
Boi boi.
Boi no cú do cavalo, montado de quatro
e com grassa a pingar.
Qual morcego que cospe e escarra para os marcadores da vida do papel e do nojo.

Boi!
Boi boi.
Uma gota de merda a boiar na água do banho...
PORRA! caguei-me e o despertador toca
ODITREVNI.

Que vida electrodoméstico madeira nhanha bosta!!
E no fim, apenas um..

Boi!
Boi boi.

Palavra do dia: CONA

Desrespeitosamente, e ao vosso inserviço,

Sr. Pomposa Lepra

Adágios à lareira, primeiro.

olá crianças, eu sou o velho que ri. deixem-me que vos conte aqui um pequeno adágio popular que eu inventei.

era uma vez um rabino e um porco e uma saca de alhos. o rabino tinha de fazer os alhos desaparecer porque.. agora esqueceu-me, mas era importante e ganhava dinheiro.
então virou-se para o porco e disse:
-porco, come os alhos.
responde o porco:
-não
e volta o rabino:
-porco, come os alhos.
responde o porco:
-não
e vira-se o rabino:
-porco, come os alhos e dou-te um tostão.
e o porco:
-não.
e responde o rabino:
-então como eu.

e comeu.

este conto faz a relação entre a vida não poder ser sempre perfeita e sobre a moralidade das pessoas e do que elas estão dispostas a fazer para viver e também fala do que um rabino judeu consegue perder na fé para ser capaz de ir mais além e vencer os seus demónios, medos e convencimentos.

mostra também que a carne é fraca, mas só se não for de porco.


O Velho que Ri.